DEFEITO FATAL DO
MUNDO
Retirado do livro - AS DEFINIÇÕES DO CRISTIANISMO - de DAVID GOODING & JONH LENNOX
É
opinião de muitos que o negócio principal do cristianismo – se ele tiver
qualquer negócio verdadeiro de qualquer modo – deveria ser preocupar-se com
questões morais e valores humanos, como:
·
Denunciar a mentira;
·
O roubo;
·
Adultério;
·
E todos os pecados individuais (tudo que
pensamos, falamos e fazemos que deixe Deus triste).
·
Ou coisas semelhantes.
E ao mesmo tempo,
encorajar as pessoas a :
·
Perdoar seus inimigos;
·
Amá-los; e
·
Serem boas uns com os outros.
Se essa for nossa impressão,
tomaremos um choque, quando abrirmos pela primeira vez as páginas da história
de Lucas e lermos por nós mesmo seu registro dos primeiríssimos sermões que os
cristãos pregavam. Eles não se preocupavam em denunciar os pecados individuais,
nem em encorajar as pessoas a desenvolverem virtudes dignas. Isso não significa
que os primeiros cristãos eram indiferentes às questões éticas e aos valores
humanos : as cartas que os apóstolos escreveram aos seus primeiros convertidos
estavam cheias de tais instruções morais.
O registro de Lucas mostra que a
aparente falta de interesse dos primeiros cristãos pelos pecados individuais
ocorria, porque estavam ocupados com um pecado em particular, de esmagadora importância.
A ressurreição de Cristo havia
demonstrado que ele era Filho de Deus em poder; e a inevitável implicação
assustava, pois a própria Israel havia crucificado seu Messias enviado por Deus;
aos seres humanos haviam matado a Fonte de Vida (Atos 3:15); a humanidade havia
assassinado seu Criador. A crucificação de Cristo, como os primeiros cristãos a
viam (baseando-se na Bíblia), era a pura violência humana contra Deus : um esforço combinado tanto por judeus como
por gentios para rejeitar o constrangimento e as alegações de Deus sobre eles
(Atos 4:23-31).
Isso não é exagero. A cruz de Cristo
diagnostica qual é o problema básico do mundo inteiro em todos os tempos. Não é
a hostilidade do homem para com o homem: esse
é apenas um sintoma secundário. A crucificação do Filho de Deus foi somente
o cone de um vulcão por meio do qual, em um determinado tempo e lugar na
história, entrou em erupção aquele ressentimento e rebelião profunda contra Deus
que, desde a primeira vez em que o homem pecou, queimava lentamente no coração
de todos, religiosos ou irreligioso, antigo ou moderno.
A parábola dos trabalhadores da
vinha (Lucas 20:9-18), que nosso Senhor contou primariamente contra os líderes
religiosos de seu tempo, salienta o mesmo ponto. O mundo em que vivemos tem um
Proprietário Pessoal, e não somos nós! Somos apenas inquilinos e mordomos. E o
herdeiro da vinha é o Filho do Proprietário.
Porém, as pessoas não estão
contentes com a condição de inquilinos. Elas vivem como se não houvesse
senhorio algum. Ou, se houvesse um senhorio, elas vivem como se ele não tivesse
nenhum direito de esperar qualquer tributo de amor, obediência, devoção e
serviço da parte delas. Elas agem como se elas pertencesse a propriedade livre
de sua própria vida, como se o mundo pertencesse a elas. Elas não possuem nenhum amor pelo
Filho do Proprietário, para quem, de fato, o universo foi feito, que fora p
agente em sua criação, é p mantenedor de sua estabilidade atual, e é seu
redentor e restaurador final. ( Colossenses 1:16-20 e Hebreus 1:1-3)
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